Estavamos juntas, caminhando até uma espécie de loja. Ao sairmos, a abracei e disse-lhe: " Fica um pouco comigo, voce vai para casa ficar sozinha?"
Então nos abraçamos alegremente e andavámos de rosto colado uma a outra, até que chegamos a uma rua lateral. Ali ela subiu numa bicicleta velha, enferrujada, com eixo pintado de vermelho, parecia uma espécie de triciclo, onde lhe dava conforto e equilíbrio para pedalar. Eu a seguia a pé. Seguíamos sorrindo pelas ruas não calçadas. Ela estava vestindo um vestido amarelo intenso, vivo!
De repente, num lugar de ruas descampadas , mas com algum verde ao fundo eu falei: "mãe, eu podia tirar umas fotos suas. Você está linda!"
Ela estava de cabelos curtos, soltinhos. Sorria muito, estava feliz. Ainha lhe falei " eu sigo por esta rua direto e estou em casa. " O clima era de pura alegria e felicidade.
De repente, eu escorreguei pela rua , como se ela fosse um tobogã e caí em uma escadaria de cor vermelho escura, para pegar a máquina fotográfica.
Olhei para cima e vi mamãe, desta vez já vestida com um vestido de cor vermelha, deixando sua perninhas grossas de fora. Ela pareciar estar numa cadeira de rodas ou na bicicleta e aproximava-se do topo da escada, como se estivesse arrastando a cadeira. Eu fiquei com receio dela cair pela escada, então peguei a máquina e subi as escadas como se estivesse voando, flutuando, tirando suas fotos. Ela sorrindo.
Acordei com meu esposo me chamando por causa do horário, pois já eram quase 08:30 hs da manhã. Ahhhhh, eu queria voltar para o sonho....
Mas ficou esta sensação feliz e ainda sinto minha mãe alegre e sorridente. Sinto o seu carinho.
Muito obrigado por sua visita, mamãe. Sensação maravilhosa de ter te visto bonita, alegre e feliz.
(Senhora B - 29/01/2010 - 08:47hs)
