terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Chuuuuuuuuuvaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Chuah, plact...plact...plact....Sonoriza a chuva ao cair , grossas , no chão.
Fiquei sob ela, senti em meu rosto sua gotas , graves, sérias, determinadas, pude senti-la em meus cabelos, minhas roupas molhando.

Abri meus braços.Olhei para o céu e fui envolvida pouco a pouco por este banho que lavou minh’alma.

Por um momento, recordei uma , das muitas crônicas de Miguel Falabela, em que citava Charles Dickens. Ele dizia: “ Não devemos ter vergonha de nossas lágrimas, pois ela são como a chuva que lava os nossos corações ressecados”...

Gosto de chuva, como gosto de lua (azul, vermelhinha, cheia, intensa, imensa). Simplesmente gosto. A chuva fala, a chuva consola, a chuva magoa, traz alegrias, mas também tristezas, dissabores.

De novo a chuva. Desta vez, sem paixões, só a chuva.
Grossa , espessa, objetiva. Descendo para molhar, encharcar, assustar. Um dilúvio de águas que não aplaca o calor derramado pelo Sol , emanado das entranhas da Terra.

É bênçãos do céu, é trabalho na terra...

É a chuva que cai, só que agora , molhada a terra, abafada a alma, esperando a esperançado do verde surgir novamente, com uma suave brisa no ar.

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